A felicidade que sempre esteve.... a um passo de onde posso pisar
Sempre me falta algo, que parece ser mais que tudo
A única meta, o único alvo... é dar sentido ao absurdo
“Quem és afinal? Pedaço de matéria insaciável.
Qual é este mal? Que a ti parece incurável.
Quem te fez brotar? Pedaço de carne, assim, do nada.
Qual é este lugar? Qual o começo, onde acaba?”
“Da poeira se fez vontade
Da busca se fez dor
A cura de ser metade
É completar-se de torpor?”
A este mistério chamo EU
É assim, sentir o sem sentido
Se o não-nascido não morreu
Não sabe o que é ter vivido
Um eterno recomeço
Do naco de pão ao suspiro de prazer
É este o preço?
Do jogo estranho de viver.
“A ilusão do eterno não te conforta?
A boca do mistério não te traz esperança?
Pequeno cisco de desejo que comporta
Curto presente, distante futuro, fugaz lembrança”
Percebo que não percebe...
ilusório é tudo, eterno e passageiro
queda que não acaba, sem haver despenhadeiro
Muro que não se ergue
“De onde veio? Pra onde vais?
Pequena criatura, entre o sempre e o jamais
Como te chamam os teus iguais?”
Não há iguais, só há estranhos
De tantos desejos e tantos nomes
De diferentes formas e tamanhos
Dizem que ser isso é ser Homem
Pedaço de pergunta sem resposta
Carne dolorida e passageira
O chão que é o útero em que repousa
Amanhã te tomará como poeira
6 comentários:
post mais pueril kitem.
É mano, agora sim não tem mais preconceitos nos coments, qq um pode comentar!!!! hehehe
haha eh mano, agora o pessoal ta mais democratico.
Nunca mais escreveu... aparece aí.
Gostei muito* desculpe a invasão
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